Pudessemos ter um negocio da china

Agosto 24, 2010

O proliferar de lojas pertencentes a comunidade chinesa, vulgo loja dos chinocas, continua por esse Portugal fora. Esses comerciantes parecem não sentir a crise, qual receita milagrosa que deveríamos copiar. Por aqui na minha vizinhança já vão na “segunda geração”, ou seja já abriram umas há sete oito anos que fecharam e voltaram a abrir noutro local desta vez mais sofisticadas e com investimento no design decoração e modo de expor. Quase todas as  instalações com grande superfície estão tomadas neste momento por essas lojas pelo menos na cidade onde vivo. Qualquer dia temos uma pequena Chinatown na zona ribeirinha.

O beneficio dessas lojas para as comunidades locais acaba por ser uma faca de dois gumes.                                                Por um lado quer queiramos ou não, também contribuem para a economia da comunidade local, dando emprego,(já se vão vendo empregados locais ao contrario de há uns anos, que eram somente orientais, salvo raras excepções.

Por outro lado vão acabar por eliminar o comercio tradicional, atirando pessoas para o desemprego.

Ora os benefícios fiscais que damos a essa comunidade, se decidir investir em Portugal é que não parecem muito justos relativamente ao comercio tradicional. Diz-se por ai que estão isentos de impostos nos primeiros cinco anos.

Tal facto não é contudo totalmente correcto mas na pratica vai dar no mesmo.

Tanto quanto consegui perceber, eles pagam impostos sim mas podem paga-los na china por via de um acordo bilateral, não podendo ser duplamente tributados. O Governo chinês é que os isenta desse imposto se os produtos vendidos forem provenientes da china, e quem lida com o sector, diz que alguns até são subsidiados nas rendas dos espaços comerciais, o que também tem vindo a inflacionar as rendas dessas superfícies, dificultando ainda mais o acesso as mesmas por parte dos investidores locais.

Seria tão bom viver em Portugal, se pudéssemos ter um negocio da china !!!

As ajudas sociais fossem para quem realmente precisa delas

Agosto 21, 2010

Isto é caricato mas é a pura realidade. O Estado cria benefícios sociais para as pessoas mais necessitadas, mas na pratica grande parte  dessas  ajudas vão para quem não precisa realmente delas.

Os empregados declaram aquilo que o patrão declara e encontra-se quase sempre no escalão certo de IRS logo só beneficia das ajudas do estado se realmente ganhar muito pouco geralmente muito perto do ordenado mínimo nacional.

Um empresário declara o ordenado mínimo pois ele é o patrão, e paga a ele próprio o que quiser. A senhora sua esposa não trabalha, é domestica. Assim na realidade foge aos impostos não declarando o que realmente ganha e como ganha o ordenado mínimo, consegue facilmente ajudas sociais tais como Acção social escolar e muitas outras.

Se houvesse realmente fiscalização, cruzamento de dados para verificarem os bens que possuem, seria tão melhor viver em Portugal.

Haveria por certo menos Audis BM’s e Mercedes menos casas de férias no Algarve mas haveria tanta gente a passar por menos dificuldades.

Zé Povinho

Os Politicos abrissem mão das reformas chorudas

Agosto 20, 2010

Que esta crise dá cabo de muitos, todos nós sabemos mas porque será  que o apertar do cinto pende sempre para o mesmo lado.

Todos sabemos das dificuldades por que passa o País, que temos de fazer sacrifícios. E os Políticos não deveriam também estar a dar uma ajudinha para DIMINUIR O DÉFICE. Não poderiam eles alterar a lei das reformas chorudas para os políticos ao fim de cinco anos ? E o acumular de reformas será justo acumular reformas chorudas sobre reformas chorudas.

Uma ajudinha só para baixar o défice. Vá la e vai ser tão bom viver em Portugal.